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Um estudo realizado nos Estados Unidos sobre a dinâmica dos abusos sexuais na internet sugere que o principal alvo dos agressores são os adolescentes. Publicado na edição da revista científica American Psychologist, o estudo indica que, ao contrário do que se pensava, a maioria dos criminosos não se passa por crianças tentando marcar encontros nem faz uso da força nas relações sexuais. Segundo a pesquisa, os agressores se dirigem aos adolescentes e tentam criar laços com as vítimas até conquistar a confiança dos jovens e induzi-los a ter relações. Desta forma, os adolescentes acabam vendo as relações como um “romance ou uma aventura sexual”. Os adolescentes mais vulneráveis, de acordo com o estudo, seriam aqueles que têm problemas familiares ou tendência a se arriscar dentro e fora da internet, além dos jovens com histórico de abuso sexual ou físico.
O estudo foi feito com base em três pesquisas – duas envolveram entrevistas por telefone com três mil usuários da internet com idade entre 10 e 17 anos em 2000 e 2005 e na outra foram entrevistados 612 policiais americanos. “Para prevenir este tipo de infração, precisamos de informações mais precisas sobre a dinâmica que envolve estes crimes”, disse Janis Wolak, que liderou o estudo. Os resultados da pesquisa demonstram que o uso de sites de relacionamento como Facebook e MySpace não aumenta o risco de se tornar uma vítima. Também segundo a pesquisa, as interações online de maior risco seriam aquelas em que os adolescentes conversam sobre sexo com desconhecidos. “Na maioria dos casos de abuso sexual, os criminosos usam mensagens instantâneas, e-mails e chats para desenvolver uma relação íntima com as vítimas. Normalmente, as vítimas sabem que estão conversando com adultos”, afirmou Wolak. Ele acha que é preciso que educar os jovens, mostrando a eles as desvantagens de manter relações românticas com adultos.
Fonte: G1.globo.com
Por: @laarifermino
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